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A caminho da acessibilidade
*Por Baluarte Cultura
O Brasil de Tuhu é um projeto que tem como desafio sempre pensar na educação musical de forma ampla. Estamos constantemente buscando formas de inovar em nossas ações para que a música esteja presente na vida de mais pessoas. Imbuídos dessa missão, trazemos nessa nossa segunda edição da Revista Tuhu o tema música e acessibilidade.
Queremos apresentar iniciativas exemplares e refletir com nossos leitores sobre como podemos unir estes universos: a música, a educação e a acessibilidade. Sentimos que o tema é mais um dos gargalos da educação pelo Brasil e ainda necessita de muita iniciativa e de pessoas que dediquem-se à causa.
Assim, entrevistamos a flautista licenciada em Educação Musical pela Universidade de Brasília (UnB) Dolores Tomé, uma das criadoras do Musibraille, um software para a elaboração e leitura de partituras em Braille e em tinta que permite ao músico cego ensinar, compor, interpretar e aprender através de uma notação padrão.
Quem assina o artigo dessa edição é a cantora, compositora, atriz e autora do livro de crônicas “Quando botei a boca no mundo”, Sara Bentes. A musicista apresenta a sua visão sobre o acesso musical às pessoas com limitações físicas e sensoriais. Sara comenta sobre aquelas que se destacam no assunto e nos projetos existentes pelo país.
Em nossa matéria, você poderá conhecer o trabalho de acessibilidade desenvolvido pelo Projeto Guri. O programa de educação musical que atua desde 1995 em São Paulo passou a ter turmas inclusivas em 2010, demanda que surgiu dos próprios alunos.
Com esta edição, o Brasil de Tuhu inicia sua caminhada na direção da acessibilidade musical, visando fomentar a discussão sobre as diferentes formas e ferramentas de tornar a música acessível a todos.
E nós também estamos, ainda com pequenas ações, buscando ampliar nossa acessibilidade na prática! Você sabia que nosso site foi desenvolvido seguindo os parâmetros W3C de acessibilidade e que agora temos a ferramenta Handtalk? É um APP que possibilita a tradução dos textos para Libras, através do simpático personagem Hugo. Grande parte das pessoas com deficiência auditiva são alfabetizadas apenas em Libras, sendo o Português uma linguagem complementar, e por isso o Handtalk é tão importante!
Não vamos parar por aí! Estamos nos preparando para, em 2015, desenvolvermos ainda mais esse tema dentro das ações do Brasil de Tuhu: lançaremos três videoaulas com audiodescrição e libras. E faremos, pela primeira vez, a vivência de musicalização voltada aos educadores que pretendem se aprofundar no tema.
Boa leitura e até a próxima!